A DESCOBERTA DO SEXO DE ANA CAROLINA A VERÔNICA

Riacho das quengas – Joilson Assis 42


Naquele dia cheguei muito cedo à casa de dona Zefinha do leite e parecei que todos estavam dormindo. Até o cachorro já tinha se acostumado comigo e nem mesmo “latia” a me ver. Naquela época as casas eram feitas de barro e paus com dedos que davam para ver tudo do outro lado. Como todo adolescente é curioso andei do lado da casa e curiosa com um barulho estranho, olhei vários buracos na parede. A surpresa veio em um dos buracos existentes de lado do quarto de dona Zefinha com seu esposo em um ato que nunca tinha visto e que despertou em mim uma enorme vontade de imiti-la. Ela e seu marido suado e atracado em imenso prazer sexual. O gemido era de dor, mas ela parecia gostar bastante da torneirinha do seu marido. Eu já tinha visto as torneirinhas de meus irmãos, mas aquela era de tamanho gigante e parecia muito bem aonde entrar e quanto sair. Nesta “briga” eu não sabia quem era mais feroz, se Dona Zefinha do leite ou seu esposo? Parecia que naquela competição no final os dois ganhavam! Foi a primeira vez que eu senti vontades estranhas de mulher. Tudo era novo e a partir daquele momen-












Riacho das quengas – Joilson Assis 43


To passei a ter vontades estranhas que nunca tinha tido antes como alguns dizem, o que assusta pode viciar, todas as manhãs passei a buscar o leite muito cedo para observar tamanha peleja sobre uma cama de couro de vaca. Na volta encontrava o meu namorado que eu nem mesmo sabia o nome e dava tchau para ele que me respondia. Como eu era feliz com aquele namoro tão gostoso. Eu achava que estava apaixonada e nas noites frias de Campina eu passava naquele rapaz que nem mesmo sabia o nome. Os meses se passaram e quando observava dona Zefinha eu fui pega por ela que disse a minha mãe o ocorrido e por causa das observâncias apanhei muito, muito mesmo e fiquei de castigo por mais de uma semana. Imagina se dona Zefinha soubesse que eu estava a observando a mais de mês eles me matavam. Depois de algum tempo eu passei em frente da casa do meu namorado sem nome e o vi e algo dentro de mim dizia que ele gostava de mim. Volte às pedras do açude lavando as roupas ou segurando o bebê da minha mãe enquanto ela lavava roupa. Era uma época que existiam inocência e sonhos em minha mente, mas algo entre as minhas pernas me incomodava bastante. Algo em mim parecia vivo e fazia exigências que incomodavam a minha inocência de menina.

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